medos_infanciaA criança diz para o adulto que está com medo do monstro.

O adulto sabe que monstros não existem, mas a criança não, porque ela ainda mistura realidade e imaginação.

Dizer a ela que monstros não existem não irá acalmar o seu temor. Nesse momento, o importante é acolher e mostrar que ela está protegida e em segurança.

Outro comportamento que não agrega é menosprezar ou ridicularizar o medo, dizendo à criança que o que ela sente é bobagem, que ela é covarde ou algo do tipo. O sentimento dela é legítimo e precisa ser acatado.

Os medos infantis são mais intensos entre quatro e seis anos e começam diminuir aos sete, quando a criança tem mais subsídios para entender acontecimentos e situações.

Esse medo tende a aumentar diante do novo, como a mudança de casa, de escola, separação dos pais, morte de um familiar, ou quando a criança fica muito exposta a informações perturbadoras como guerras e sequestros.

medos_03A seguir, um resumo dos medos prováveis em cada fase da Primeira Infância (período que equivale da gestação até os seis anos):

Até os 6 meses – medo de ruídos fortes ou gerado pela sensação da perda de segurança.

7 aos 11 meses – a criança começa a distinguir rostos familiares. Pessoas estranhas tendem a assustá-la. Pode também ter medo de altura.

1 ano – medo de ficar longe dos pais, temendo que desapareçam. Esse medo começa nessa fase e se intensifica nos próximos três anos.

2 anos – a criança começa a entender a relação causa-efeito e experimenta sua falta de controle sobre o mundo, temendo barulhos altos como trovões, trens, aspiradores, além de médico, objetos grandes e criaturas imaginárias.

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Chapéu de Monstro para ajudar o medo virar brincadeira.

3-4 anos – a imaginação é muito fértil, por isso tem muito medo, especialmente de máscaras ou rosto coberto (palhaço, pessoas fantasiadas), escuro, monstros, insetos e de ficar sozinho.

5 anos – os medos são mais concretos: se machucar, trovão, ladrão, medo de cachorro e de se perder dos pais.

6-7 anos – nesse estágio do desenvolvimento seu senso de realidade é mais claro, porém ainda possui uma imaginação criativa, com medo de bruxas, fantasmas, tempestades, de dormir sozinho ou que algo ruim aconteça aos seus pais.


Fonte: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal


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 Por Agência DB